Era um domingo
de melancolia.
O telefone sempre calado
e sons de vozes em casas velhas.
A noite lançava seus tentáculos por todos os lados.
Mas havia verbo!
No peito havia vida.
O cérebro pedia alimento,
ávido por poesia.
Sim, havia bem mais que uma TV
e sua solidão embutida.
Oh pena!
Salve mais um dia de poesia!
Anderson Lobo
(aspirante a poeta, cantor da noite e errante nas horas vagas)