quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pablo Neruda

 
 poeta  venerando a lua estilo aquarela
"Posso escrever os versos mais tristes esta noite. Eu a amei, e às vezes ela também me amou. Em noite como esta eu a tive entre meus braços. Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito."Pablo Neruda


Enamorei-me em noite calma.
Ela, orgulhosa e única.
Séquito de estrelas em céu de amantes.
Ah, e eu amei!
Com tamanha devoção
que me senti, apenas, feliz.
E, tamanha paixão,
compreendi algo sobre certa face da vida.
Tomando-a nos braços,
bebi de sua boca doce.

Lembrei de algum Neruda.
Pudera eu ser
versado com perfeição na arte de domar palavras
e entendedor do amor

Poetas,
todos nós somos!
Mas palavras...
são tão ariscas!


Anderson Lobo

Um comentário:

  1. Ah... Pablo Neruda...
    Sem dúvidas meu poeta predileto!
    Me faz esquecer um pouco da tão injusta dor
    do desamor me fazendo pensar mais na imensidão do tão somente poder amar.
    Você, Anderson, incrivelmente me faz seguir o mesmo caminho quando leio teu ser compartilhado aqui.
    Absorvo-te e admiro-te.
    :)

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