quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Jonathan Briley



Setembro, 
nave 
e tombo.
Morte, 
tua face
ensandecida nos contempla.
 
Fogo,
fuligem 
e colapso.
Ferro retorcido.
Sensatez, 
teus filhos estão loucos.

Barulho, 
sirene e grito.
Golias,
Davi atirou a pedra.*

O mundo se pergunta
enquanto o voo solitário.
Um mundo estarrecido
e o voo,
letal.
Audacioso.

Não, 
não há mais tempo...
Não há mais setembro
para Jonathan Briley.
Ele cai.

Jonathan Briley
simplesmente
cai.

Anderson Lobo




* Poeta Rogério Salgado:


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Numinoso

Anoitecia, quando o mestre bateu à porta do mercador.   — Sou um velho monge, amigo da sabedoria. Venho de uma longa jornada rumo à minha mo...